Cientistas da Universidade da Califórnia em Irvine desenvolveram uma abordagem revolucionária para tratar o Alzheimer usando microglia (células imunes do cérebro) geneticamente modificada. Através da edição genética CRISPR, os pesquisadores programaram estas células para detectar placas amiloides e liberar enzimas que degradam estas proteínas tóxicas. Em testes com camundongos, esta terapia reduziu significativamente o acúmulo de beta-amiloide, protegeu neurônios e sinapses, e diminuiu a inflamação cerebral. A técnica representa um avanço importante por contornar a barreira hematoencefálica, um obstáculo tradicional para terapias cerebrais, criando um sistema de entrega “vivo” que responde especificamente às patologias onde e quando necessário.